À medida que o patrimônio cresce, a expansão dos investimentos para o exterior torna-se uma escolha natural para muitas famílias. Os motivos para diversificação internacional são diversos, desde a segurança proporcionada por manter uma parte significativa do patrimônio em moedas fortes, como dólar ou euro, até o acesso a uma ampla variedade de produtos financeiros e estratégias de investimento não tão facilmente disponíveis localmente. O capítulo discute também a redomiciliação, destacando a importância de alinhar os investimentos no exterior com as despesas em moedas estrangeiras quando a família decide morar fora do país.

Independentemente dos motivos, o processo de internacionalização dos investimentos é explorado em detalhes, apresentando três principais formas de investir no exterior: diretamente pela pessoa física, por meio de companhias no exterior em jurisdições favoráveis, ou através de fundos de investimento constituídos em tais jurisdições. O texto ressalta que não existe uma solução única, sendo a escolha determinada por diversos fatores, como o tamanho do patrimônio, tipos de ativos, prazo e objetivos dos investimentos, grau de ingerência requerido, expectativa de acesso aos recursos, e necessidade de governança sobre a estrutura de investimentos.

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